Hoje em dia já ninguém lá vai, aquilo está cheio de gente

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Cinema em Dezembro

Publicado em 31/12/2024

Juniper (2023) (114)

Em português “Avó”. Realizado por Matthew J. Saville.
☆ ☆ ☆ ☆ ½

Watashi Ga Suteta Onna (1969) (115)

Em português “A Mulher que Eu Abandonei”. Realizado por Kiriô Urayama.
☆ ☆ ☆ ½

Sie Sagt. Er Sagt. (2024) (116)

O filme não é mau, mas tem uma espécie de tom didáctico que acaba por maçar. O que é interessante na história, toda ela passada na sala do tribunal, é que o réu acaba naquela situação sendo confessadamente, o amor da vida da autora e, sendo ela, igualmente de forma declarada, o amor da vida dele. Eu antigamente, achava espantoso isso ser insuficiente. Mais central ao argumento, são as versões diametralmente opostas, uma terá de ser evidentemente mentira, mas nenhuma delas será inteiramente verdade. Acaba por ser tudo bastante triste. Em português “Troca de Acusações”. Realizado por Matti Geschonneck.
☆ ☆ ☆ ½

The Land of Steady Habits (2018) (117)

Normalmente consigo perceber se gosto de um filme apenas pelo cartaz — digamos, 80% das vezes. Deste, além de o cartaz me ter chamado a atenção, também gostei do título. Mas desta vez errei, é um filmeco. Quando vi o logo Netflix a aparecer, desconfiei disso e nessa acertei. Em português “A Terra dos Bons Costumes”. Realizado por Nicole Holofcener.
☆ ☆

Blue Jay (2016) (118)

Pelos vistos, além de um sucker for covers, também sou um sucker for reencontros. A única parte que não gostei foi da recreação do passado, de uma espécie de peça de teatro entre os dois, de resto, pareceu-me muito bom. E também tem o logo Netflix. Realizado por Alex Lehmann.
☆ ☆ ☆ ☆

Outside In (2017) (119)

Realizado por Lynn Shelton.
☆ ☆ ☆ ☆

Bastarden (2023) (120)

O fim chegou demasiado rápido (é uma crítica, não foi bem resolvido), durante toda a duração é um cinco…, filme incrível, acho que foi o melhor que vi este ano no Filmin. Mads Mikkelsen! Em português “A Terra Prometida”. Realizado por Nikolaj Arcel.
☆ ☆ ☆ ☆ ½

The Unbelievable Truth (1989) (121)

Em português “A Incrível Verdade”. Realizado por Hal Hartley.
☆ ☆ ☆ ½

Stromboli (1950) (122)

Em português “Stromboli”. Realizado por Roberto Rossellini.
☆ ☆ ☆ ½

The Pumpkin Heater (1964) (123)

Em português “Discussão no Quarto”. Realizado por Jack Clayton.
☆ ☆ ☆ ½

Anora (2024) (124)

Gostei bastante e podia ter gostado tanto, mas há uma longa sequência em que é tentada uma espécie de comédia e patetice que não levou o filme a lado nenhum — a não ser durar mais do que devia. Mas acabou bem. Realizado por Sean Baker.
☆ ☆ ☆ ☆

Perfect Days (2023) (125)

Há algo que me atrai no Japão e penso muitas vezes que se no Ocidente a decadência é a que se sente, num país de valores e tradições muito mais rígidas, a vida ocidentalizada deve ser insuportável para mesmo muita gente. Mas depois também há os que vêem beleza em todo o lado e se contentam com a vida que têm. Em português “Dias Perfeitos”. Realizado por Wim Wenders.
☆ ☆ ☆ ☆

Cinema em Dezembro

Publicado em 31/12/2021

The End of Violence (1997) (80)

Wim Wenders… costumava gostar dele, acontece-me bastante. Em português “Crimes Invisíveis”. Realizado por Wim Wenders.
☆ ☆ ☆

The Power of the Dog (2021) (81)

Notou-se alguma expectativa relativamente a este filme, porque Jane Campion já não realizava há 12 anos, mas francamente, é uma realizadora assim tão importante? Lembro-me de ter gostado de “O Piano” que vi no cinema seguramente em 1993 e depois, nada. E este filme não é mau, a certo ponto pareceu-me ter potencial para ser bem pior, mas também não é bom. Benedict Cumberbatch fez-me lembrar um Matthew McConaughey mas fraquinho (talvez esteja a ser injusto), o casal Kirsten Dunst e Jesse Plemons, muito mediano. Há uma ambiguidade presente que talvez seja pouco ambígua para o meu gosto, a história dá uma volta e o melhor acaba por ser Kodi Smit-McPhee, o grande protagonista, a inteligência em movimento. Em português “O Poder do Cão”. Realizado por Jane Campion.
☆ ☆ ☆ ½

The Card Counter (2021) (82)

Não vai realmente a lado nenhum, mas manteve-me a atenção todo o tempo. Gostei bastante e há algo de cinematográfico nos casinos. A banda sonora também não é mesmo nada má e claro que depois descobri porquê, é de Robert Levon Been, um dos Black Rebel Motorcycle Club. Em português ridículo “The Card Counter: O Jogador”. Realizado por Paul Schrader.
☆ ☆ ☆ ☆

2046 (2004) (83)

Visualmente característico, com as suas cores fortes e estilizadas, como os outros filmes deste realizador, também a característica busca do amor que me pareceu perigosamente mais do mesmo. Realizado por Wong Kar-Wai.
☆ ☆ ☆ ½

Le Mystère Henri Pick (2019) (84)

Em português “A Biblioteca dos Livros Rejeitados”. Realizado por Rémi Bezançon.
☆ ☆ ☆ ½

Certain Women (2016) (85)

Não sou grande apreciador de filmes que não passam de curtas metragens coladas umas às outras, supostamente com um tema comum. Realizado por Kelly Reichardt.
☆ ☆ ☆

Le Brio (2017) (86)

Acabei o ano a ver um filme cujo trailer me chegou por engano, enviado por uma amiga via Whattsapp. Depois lembrei-me que alguém me tinha falado deste filme talvez até em 2017, comparando-me de forma que me terá parecido pouco elogiosa com o professor Pierre Mazard (magnífico papel de Daniel Auteuil), enfim, dali nunca vieram propriamente rasgados elogios a nada e se um dia eventualmente tal aconteceu, arrependi-me imenso de não me ter fingido morto logo no dia seguinte. Em minha defesa, não só não falo tão bem como o professor, como nunca fui tão obnóxio. Mas o filme, très bien! Em português “O Poder da Palavra”. Realizado por Yvan Attal.
☆ ☆ ☆ ☆