Hoje em dia já ninguém lá vai, aquilo está cheio de gente

Artigos etiquetados “vinil

Vinyls

Publicado em 05/01/2022

When dad’s former employer started making plastics in the late 1920s, no market was itching to buy them. But the company, in a sense, had to make plastics.
Its new commercial antifreeze, Prestone, was synthesized from natural gas and created a by-product, ethylene dichloride, a chemical that had no practical purpose and so was stockpiled on-site. Quickly, it amassed in unmanageable, “embarrassing” quantities, as one Carbide newsletter later put it. Its best use, the company decided, was in making vinyl chloride monomer, recognized as a carcinogen since the ’70s, but back then a building block for a rascally class of plastics no one had commercialized yet—vinyls.

—Rebecca Altman, The Atlantic, 2022

A Limpar Discos

Publicado em 28/11/2021

Pro-ject VC S2 Alu

Nunca gosto de limpar menos de 10 discos numa sessão, mas se forem muitos mais (cerca de 30), é um trabalho fastidioso (ou “malicioso”, como dizia um trolha que conheci). É com a Pro-ject VC S2 Alu, mas acho que a vou vender para adquirir uma máquina de limpeza por ultra-sons.
Por falar em limpeza, leio no blogue Analog Planet de Michael Fremer (um indivíduo que de facto não aprecio) que o gel de limpeza das agulhas, designadamente o DS Audio ST-50 que utilizo, deixa um resíduo peganhento na agulha e cantiléver… Vou continuar a utilizar até conseguir mais informações. mas não me parece lá muito positivo.

Novos Discos

Publicado em 09/10/2021

Acoustic Sounds Acoustic Sounds Acoustic Sounds

Chegaram novos discos da Acoustic Sounds, a propósito da substituição dos Miles Davis, Kind of Blue UHQR (que ainda não tocaram). Porque, política da empresa, trocam os discos mas só enviam com uma nova encomenda.
Resolvi encomendar a caixa The Story of Herbie Hancock da Vinyl Me Please, que é uma editora que prensa reedições exclusivas vendidas apenas no próprio site. A razão da Acoustic Sounds vender esta caixa e outros títulos VMP, é que têm um acordo para os discos prensados por eles na Quality Record Pressings. Pré-encomendei outra caixa na VMP, VMP Anthology: The Story of Philadelphia International Records, mas teve de ir para um amigo na Holanda porque não enviam para Portugal.
De resto, Death Cab For Cutie porque continuo um sucker for covers, Trio 64 Bill Evans (Verve/Acoustic Sounds), The Best of Sam Cooke (Analogue Productions), Sonny Clark My Conception (Blue Note/Tone Poets), Grant Green Idle Moments (Blue Note/Classic Series) e Kenny Burrell Midnight Blue (Blue Note/Classic Series).

Discos Pelo Chão

Publicado em 19/03/2021

Nicolas Jaar, Cenizas, calhou-me fraca prensagem, mas gostei do disco, podia ter gostado mais não fosse o ruído permanente (no fim após lavar duas vezes os discos, acabei a devolvê-los).
Nils Frahm, Only Melodie, nem há palavras para descrever este disco de tão espectacular que é. Uma obra magistral que faz sair deste Mundo.
Memoirs of a Geisha é uma banda sonora original inacreditavelmente boa. John Williams, Yo-Yo Ma ou Itzhak Perlman, nem é preciso dizer muito mais. A gravação, a profundidade, o palco, é inacreditável, é um daqueles discos que nos puxa para a música e não nos deixa sair. Tudo isto deixado ficar mal por mais uma prensagem bastante fraca da Music On Vinyl, uma marca que definitivamente não gosto, tantos são os fracassos. Não tem qualquer consistência, a qualidade destes discos parece francamente aleatória e têm a mania de numerar tudo, para fazer de conta que temos um “objecto único”. Nunca vi o filme, mas fiquei com vontade de o ver.
De Dirk Maassen, Echoes, muito bom disco clássico contemporâneo, o tipo de piano que eu gosto, por vezes com violino de Esther Abrami. A edição da Sony Classics não podia ser melhor, da capa à fotografia, passando pelo design e os próprios discos, cor púrpura muito escura e não menos importante, com óptimo som.
Mais uma vez Jason Molina, Pyramid Electric Co., super-triste. Atrás está Eight Gates, que é já um disco póstumo pois Molina morreu em 2013 com apenas 39 anos, com severos problemas devido ao alcoolismo. Foi um artista prolífico, curiosamente com a mesma ética de trabalho que Nick Cave, ou seja, as canções não surgiam da inspiração quando calha, mas sim do trabalho regular e persistente.
Por fim, de Kruder & Dorfmeister, The K&D Sessions, foi como abrir uma caixa de chocolates ao percorrer os cinco 12″, tantas as surpresas. Mesmo muito bom e o som incrível, uma grande edição. Inclui downloads de “alta-resolução” que não ouvi (Actualização: Afinal a “alta resolução é no máximo ALAC e FLAC, ou seja qualidade CD na melhor das hipóteses, continuo a ter razão.), mas o vinil está o melhor que é possível.