It [lockdown] wasn’t about science, it was about politics. That was obvious as soon as the government began talking about following The Science – as if it were a fixed body of revealed truth … they were engaged in a deliberately misleading campaign of public coercion. The programme was designed to frighten – not inform – and to make doubt or scepticism appear morally irresponsible – which is precisely the opposite of what science does.
The model for the monumental government programme in which sitting on a park bench, or meeting with extended family, became a criminal offence – was the nation at war. Horrifying levels of social isolation were deliberately designed to present the country as mobilised in a collective effort against a malign enemy. Much of this went way beyond what we generally regard as authoritarianism: even the East German Stasi did not forbid children from hugging their grandparents, or outlaw sexual relations between people who lived in different households.
Podemos ler isto e muito mais no The Telegraph, depois de reveladas mais de 100.000 mensagens do WhatsApp ministerial do Reino Unido. Nos outros países não terá sido muito diferente e as consequências do confinamento nunca serão integralmente avaliadas. No Reino Unido bastaria ter olhado para o comportamento dos que impunham estas medidas aos cidadãos, desde aquele ministro que saía regularmente para visitar a amante, ao próprio primeiro-ministro Boris, com as suas festas e total desconsideração por tudo e todos.
E embora já pouco me admire, acabei por ficar pasmado com a facilidade que as pessoas se comportam como carneiros se instados a tal; como se dispuseram a cumprir regras iníquas e completamente desmioladas; como todo o cão e gato me ordenava nas “redes sociais” para ficar em casa; como rapidamente passaram a informadores e denunciadores; como trataram mal familiares e amigos; como numa era de conhecimento os factos não interferem nada com opiniões previamente estabelecidas e muito menos alguém tem interesse em aprender ou desafiar o que julga saber; a facilidade com que se silenciaram todas as vozes minimamente dissidentes e não me refiro a teóricos da conspiração, mas a cientista e pessoas equilibradas (já para não falar no que aconteceu no Twitter, Facebook e afins)… Acabei por ficar pasmado porque de facto, quanto maior a mentira, mais as pessoas acreditam.
O que se passa na Ucrânia, só não é o mesmo porque é inacreditavelmente maior na chamada “comunidade internacional”, ou seja o Ocidente, cerca de 12% da população mundial. O nível de desinformação é praticamente total e os jornalistas, os cães de guarda da democracia, afinal não passam de caniches barulhentos e alinhados com um sistema cada vez mais corrupto. Ouve-se o Prof. John Mearsheimer, o coronel Douglas MacGregor, o jornalista Seymour Hersh (considerado pelos mesmo que hoje o silenciam como o maior jornalista vivo), Scott Ritter (antigo fuzileiro e agente dos serviços secretos), Larry Johnson (ex-CIA), o Prof. Jeffrey Sachs ou Ray McGovern (ex-CIA) e pode-se ter um vislumbre da realidade na Ucrânia. Comparado com Joe Bidden e a sua desgraçada administração, até Donald Trump é moderado e equilibrado (e na verdade o único presidente norte-americano desde a Segunda Guerra Mundial que não começou nenhuma guerra). Praticamente todos os líderes ocidentais sem excepção são sociopatas com distúrbio de personalidade narcisista que tudo farão para manter o actual estado de coisas e o seu mundo de privilégios — ainda no Reino Unido, o actual primeiro-ministro Rishi Sunak tem uma piscina que gasta tanta electricidade que a rede eléctrica teve de sofrer uma actualização (The Guardian). Não é certamente pessoa que se preocupa com a electricidade que gasta, com o seu custo, ou com a miséria para os europeus através das suas acções desmioladas na Ucrânia. Depois da falência de mais uma série de bancos nos EUA, designadamente do tipo que cria dinheiro do ar e do vento, fala-se em travar a subida das taxas de juro (The Guardian), que por sua vez eram para travar a inflação galopante que afecta o cidadão comum, designadamente nos bens essenciais e bem acima dos 20%. É este o estado de coisas.
Quem quiser saber, ainda o consegue fazer com algum esforço. O que é aflitivo é a diminuta quantidade de pessoas que tenta ver para lá das falsidades com que somos bombardeados todos os dias. É uma auto-censura e uma ignorância voluntária, quando não voluntariosa, que nada de bom trará para o futuro. Tal como está, se em nada se acreditar daquilo que passa por informação é infinitamente melhor do que acreditar em alguma coisa. Acreditar em tudo, é absolutamente impensável e algo impossível de entender. Precisamos todos os anos de edições actualizadas do dicionário de novilíngua para percebermos o que é dito e nos mantermos actualizados.