Depois do salto (clicar na imagem).
Depois do salto (clicar na imagem).
Angus & Julia Stone também tenho esse, mas é outro. É uma caixa com um laço chamada “For You” com três CDs, por 19,00€ se me lembro.
Bon Iver é como o chapéu de Sevilha, conta é a intenção. Ou não conta nada. É igual. Eu também me vou lembrar sempre. Não interessa. Que é a memória senão um mapa para o futuro? Ninguém vai querer percorrer o mesmo caminho, este não de certeza. Também há quem não tenha o menor interesse em geografia e em bom rigor, não tenha emenda, por muitos mapas que elabore com toda a casta de “vivências”, acaba sempre no mesmo caminho de onde, de facto, nunca terá saído.
Exagerada? Que ideia!… Tempo perdido já me encanita. Até poderia concordar, mas suspeito que como em tudo o resto, não. Há quem ande em busca do tempo perdido que ao contrário de “outros tempos”, podia ter estimado e celebrado. E investido. Perdido por isso? Perdido por cem, perdido por mil. Futuro no fim? Foi anos depois. Muito antes alguém decidiu e fez, com um fim que não o meu. Fins há muitos. Quem procura banal, não reconheceria o ímpar, nem em dias pares. Os grandes amigos são para as ocasiões. E só não faltam ocasiões. Eu? Todos os dias espero pela morte, como os outros. Tenho a sorte de ter inteligência suficiente para o saber. Alguns animais são mais felizes e assim vivem. Outros, nem tanto.
“Algumas coisas são ficção. Foi tudo na minha cabeça. Agora vou ouvir Sunda Arc e depois Sun Ra”.