Depois do salto (clicar na imagem).
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Nicolas Jaar, Cenizas, calhou-me fraca prensagem, mas gostei do disco, podia ter gostado mais não fosse o ruído permanente (no fim após lavar duas vezes os discos, acabei a devolvê-los).
Nils Frahm, Only Melodie, nem há palavras para descrever este disco de tão espectacular que é. Uma obra magistral que faz sair deste Mundo.
Memoirs of a Geisha é uma banda sonora original inacreditavelmente boa. John Williams, Yo-Yo Ma ou Itzhak Perlman, nem é preciso dizer muito mais. A gravação, a profundidade, o palco, é inacreditável, é um daqueles discos que nos puxa para a música e não nos deixa sair. Tudo isto deixado ficar mal por mais uma prensagem bastante fraca da Music On Vinyl, uma marca que definitivamente não gosto, tantos são os fracassos. Não tem qualquer consistência, a qualidade destes discos parece francamente aleatória e têm a mania de numerar tudo, para fazer de conta que temos um “objecto único”. Nunca vi o filme, mas fiquei com vontade de o ver.
De Dirk Maassen, Echoes, muito bom disco clássico contemporâneo, o tipo de piano que eu gosto, por vezes com violino de Esther Abrami. A edição da Sony Classics não podia ser melhor, da capa à fotografia, passando pelo design e os próprios discos, cor púrpura muito escura e não menos importante, com óptimo som.
Mais uma vez Jason Molina, Pyramid Electric Co., super-triste. Atrás está Eight Gates, que é já um disco póstumo pois Molina morreu em 2013 com apenas 39 anos, com severos problemas devido ao alcoolismo. Foi um artista prolífico, curiosamente com a mesma ética de trabalho que Nick Cave, ou seja, as canções não surgiam da inspiração quando calha, mas sim do trabalho regular e persistente.
Por fim, de Kruder & Dorfmeister, The K&D Sessions, foi como abrir uma caixa de chocolates ao percorrer os cinco 12″, tantas as surpresas. Mesmo muito bom e o som incrível, uma grande edição. Inclui downloads de “alta-resolução” que não ouvi (Actualização: Afinal a “alta resolução é no máximo ALAC e FLAC, ou seja qualidade CD na melhor das hipóteses, continuo a ter razão.), mas o vinil está o melhor que é possível.
Alguns dos últimos discos que comprei na Tubitek. Ainda não tive tempo para ouvir mais do que uma vez, pareceram-me todos muito bons.
Ólafur Arnalds e Nils Frahm Trance Frendz (e atrás está Stare, também deles), gostei mas esperava um bocadinho mais, normalmente é apenas sinal de que não ouvi no dia certo.
Cornelius é um músico japonês que anda por todo o lado, não tem género musical definido, é electrónica sem o ser realmente. Não tinha nada em vinil, apenas CD, Mellow Waves parece-me o melhor disco que tenho dele.
Jason Molina… que dizer? Let Me Go é o disco mais triste que ouvi nos últimos anos, muito bom e com boa edição também. Ainda não tive coragem de voltar a ouvir, não me pareceu disco que me faça sentir bem quando me sinto mal.
Distractions é o último dos Tinderstics, e de certeza que irá para o secção de “grande discos”.
Por fim Kraftwerk Tour de France (atrás está Autobhan) é uma edição brutalmente boa, definitiva mesmo. Não há nada a dizer, estas reedições deixam as anteriores que eu tenho — este apenas em CD — a léguas. São discos obrigatórios para quem gostar de música electrónica, em particular de tudo o que foi a futurologia Kraftwerk. Os cinco restantes chegarão da Alemanha porque prefiro as versões alemãs, estes dois são idênticos na edição alemã ou internacional.