A tocar na Ultimate Audio, num gira-discos Reed Muse 3C com braço Reed 5A.
A tocar na Ultimate Audio, num gira-discos Reed Muse 3C com braço Reed 5A.
Outra célula extraordinária. Acabei por optar por esta, que é virtualmente idêntica à Hana ML. São as duas moving coil, mas a ML é de baixo ganho (L=Low) e a MH de alto ganho (H=High). A primeira não resultou para mim porque a amplificação cinco vezes maior (0,4mV base e 2mV base, respectivamente) exigida ao pré-amplificador phono, além de proporcionar um nível de detalhe que dizem ser de outro mundo, levanta toda a casta de ruído que no caso, acabou nos meus ouvidos.
Eu ouvi as duas, no meu ambiente (graças à simpatia habitual da Ultimate Audio), não são células modestas e muito menos tímidas, fazem as colunas tocar a sério. O silêncio da Hana MH é absoluto e isso para mim conta. Também demonstrou graves mais adequados à minha sala, em músicas muito específicas que escolhi para testar esse efeito — para mim é uma qualidade, mas poderá ser um defeito noutra combinação, no sentido que de facto a Hana ML consegue minar mais som do mesmo disco. Não sei. Ambas são mais um salto inacreditável na qualidade sonora que vou construindo (aqui relativamente à Hana EH), não sei quantas vezes mais irei ouvir os mesmos discos pela primeira vez, é assombroso. Toda a gente que escreve sobre estes assuntos considera habitualmente as células de baixo ganho como mais musicais, mais transparentes, mais detalhadas, numa palavra — melhores —, e sobre este par, mantêm o mesmo registo. E eu digo: Talvez.
Uma célula extraordinária.
Uma boa célula.