Frasier (décima primeira temporada, 2003)
Esta série tem sido uma companhia ao fim da noite e esta época foi um grande final. Durante os onze anos ganhou 37 Emmys de horário nobre e merecidamente (suplantando Cheers que conseguiu 28). Frasier e o irmão Niles são dois personagens inesquecíveis, um par de tiques de snobismo nunca igualado. O conjunto de personagens secundárias é simplesmente brilhante. Os colegas de Frasier na rádio, se não existissem teriam de ser inventados; o pai, Daphne, os irmãos e a família de Daphne; o conjunto de mulheres com que Frasier saiu, algumas geniais… Teve alguns episódios e uma época em particular mais ao estilo da farsa e da comédia mais física, o que me desagrada, mas na generalidade, mesmo muito bom. Nesta última temporada também telefonou a Helen Mirren o que só confirma tudo o que escrevi. Criado por David Angell, Peter Casey e David Lee.
☆ ☆ ☆ ☆ ½
Exit (primeira temporada, 2019)
É uma série sobre quatro narcisistas insuportáveis. Diz no Filmin que é uma comédia, não sei onde esta gente vai buscar essa ideia, as questões de género andam confusas em todo o lado. É um drama e pesado. Realizado por Øystein Karlsen.
☆ ☆ ☆ ½
Exit (segunda temporada, 2021)
Afinal não são apenas narcisistas, são sociopatas. A série segue uma linha muito contemporânea que pretende mostrar como são maus os ricos e serão realmente, mas não faltam pobres iguais ou piores. Em vez de carros de luxo, são chaços “quitados”; em vez de putas caras, são putas de estrada; em vez da bolsa, são jogos de casino ou de café; em vez de cocaína, são cigarros, uns charros e o que aparece; em vez de milhões, são tostões… Mas é tudo igual. Realizado por Øystein Karlsen.
☆ ☆ ☆ ½
Colony (terceira temporada, 2018)
Terceira e felizmente, última temporada, esta série nem a um fim teve direito. Que miséria franciscana. Criado por Ryan J. Condal e Carlton Cuse.
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Heksejakt (primeira temporada, 2020)
Em português “Caça às Bruxas”. Criado por Anna Bache-Wiig e Siv Rajendram Eliassen.
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