— Estás de preto? Mataste o gajo?
— Oh pá, falta pouco…
(Algures, numa rua do Porto.)
— Estás de preto? Mataste o gajo?
— Oh pá, falta pouco…
(Algures, numa rua do Porto.)
Espero não esperar demasiado de quem me diz que espero demasiado das pessoas.
Algures, em Julho:
—Não temos nada em comum.
—E depois?
Mal acabei de ler “A Vida Mentirosa dos Adultos” de Elena Ferrante, comecei a ler “Herzog” de Saul Below, o que já devia a mim próprio há uns anos. No fim da segunda página já estava esmagado pela diferença de escrita dos dois. E, lamento imenso, Saul Below está verdadeiramente noutro patamar.
E, se recuar para o livro anterior, o normal “Pessoas Normais” de Sally Rooney, posso simplesmente dizer que Rooney está para Ferrante, como Ferrante está para Below. Se estas comparações não fazem qualquer sentido, não faz mal, não percebo nada de literatura, mas sei do que gosto.
Mais uma noite a ouvir música, o que há de mais sério. Tocou bem. O gin tónico é com framboesa.