— Sabes muito bem que para mim, médio, é super-bom.
— Sabes muito bem que para mim, médio, é super-bom.
Foi um psicólogo de origem húngara que propôs o conceito de flow (talvez “fluxo”) que se traduz em estar tão imerso no que se está a fazer e no seu progresso, que acabamos por perder a noção do tempo e de nós próprios. Ou seja, a experiência óptima, como o título do seu trabalho seminal indica, Flow: The Psychology of Optimal Experience.
Eu felizmente durante muito tempo facilmente entrava nesse estado, e regressava ao estado normal admirando-me frequentemente por já ser de manhã. Entretanto, com o passar do tempo, tornou-se cada vez mais difícil e acabo por alternar o meu estado entre o simplesmente aborrecido (mais) e o ansioso (menos).
Quantas vezes subi as escadas até tua casa a imaginar um futuro girassol.
Quantas vezes desci as escadas ao sair de tua casa a não imaginar nada.
(Parece que foi há vinte anos. Quem era eu? Era outro.)
— Quando te conheci, sabia lá que eras o diabo da Tasmânia!
— Mulhé é foda meu. Vem no lé-rói e gasta.