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— Can I tell you something?
— Anything.
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— I’ve… I’ve been taking anti-depressants… For a while.
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— I haven’t told anyone.
Blue Jay (2016), realizado por Alex Lehmann.
— Can I tell you something?
— Anything.
— I’ve… I’ve been taking anti-depressants… For a while.
— I haven’t told anyone.
Blue Jay (2016), realizado por Alex Lehmann.
Em português “Coerência”. Realizado por James Ward Byrkit.
☆ ☆ ☆ ½
Em português “Memórias de Paris”. Realizado por Alice Winocour.
☆ ☆ ☆
Em português “Explicação Para Tudo”. Realizado por Gábor Reisz.
☆ ☆ ☆ ½
O Filmin é uma plataforma que apesar de barata e apresentar filmes interessantes, já está por um fio. Este filme é classificado como “drama” e “thriller”* (é surreal), e o ano é apresentado como 2024 e no site IMDB diz 2023. Mas fabulosa é a sinopse que… huh… revela que o filme “(…) vai revelar a vergonha da ascensão da extrema-direita na Hungria”. Que é isso da ascensão da extrema-direita na Hungria? Será o governo eleito democraticamente que não é dado, nem achado, durante toda a trama? Há um pai hostil à recomendação de um filme por parte de uma professora, que na própria sinopse dos militantes do Filmin diz que é um pai conservador. É isso a perigosa extrema-direita? Andam sempre em luta estes bocôcos. O filme é, quando muito, sobre o politicamente correcto, aliás um tema muito querido à esquerda, sempre vítimas, de tudo e de todos, coitadinhos. Mas de política tem pouco, é um retrato de uma sociedade sempre em mudança, nem sempre para melhor, que encontra forças de resistência, como sempre aconteceu ao longo da história. É sobre regras; é sobre o estar preparado se é para as quebrar; preparado para a censura dos pares, mas também para a sua deslealdade; é estar preparado para ficar sozinho, porque não se pode contar com quase ninguém. É sobre ter de haver um desastre para se perceber quem realmente nos rodeia. Como se não bastasse, o assunto sai realmente do controlo, não quando a professora resolve lutar por aquilo que julga ser o correcto, mas sim, quando a imprensa intervém (é uma surpresa “extra-ordinária”). Para a esquerda da opinião única deve ser espantoso que existam outras opiniões sobre o que é correcto. É sobre tudo isto, não sobre a ascensão da extrema-direita húngara. Questiono-me porque é que a mediocridade se infiltra em tudo neste país… Não se sai da cepa torta.
* Um thriller é um género de filme caracterizado pela criação de suspense, tensão e excitação intensos. O objetivo principal é manter o espectador numa constante sensação de apreensão e antecipação, muitas vezes através de uma narrativa que envolve mistérios, reviravoltas inesperadas, perseguições e momentos de alto risco.
Normalmente, os thrillers apresentam protagonistas que se encontram em situações perigosas, frequentemente enfrentando vilões ou forças antagonistas que ameaçam a sua segurança física ou psicológica. Estes filmes exploram temas de crime, mistério, espionagem, e até psicológicos, e podem incluir elementos de outros géneros como o drama ou o horror. (Ou seja, há zero que possa classificar este filme como um thriller.)
Em português “A Professora de Literatura”. Realizado por Katalin Moldovai.
☆ ☆ ☆ ☆
Em português “O Arrebatamento”. Realizado por Iris Kaltenbäck.
☆ ☆ ☆ ½
Em português “Comer Orar Amar”. Realizado por Ryan Murphy.
☆ ☆ ½
Em português “Boneca Insuflável”. Realizado por Hirokazu Kore-eda.
☆ ☆ ☆ ☆
Em português “Fechar os Olhos”. Realizado por Víctor Erice.
☆ ☆ ☆ ☆
Baseada no livro homónimo de Larry McMurtry, só podia gostar. Um grupo de actores como já não se fazem. Realizado por Simon Wincer.
☆ ☆ ☆ ☆ ½
Realizado por Marc Evans.
☆ ☆ ☆ ½
E pronto, mantendo a tradição de prolongar o que tem sucesso, já decaiu ao ponto de deixar de ter interesse e pela apresentação da quinta temporada, ameaça tornar-se penoso assistir. Baseado na série de livros “Slough House” de Mick Herron.
☆ ☆ ☆
Apesar da minha admiração pelo visual da série, não gosto nem do tom, nem do ritmo. Realizado por Steven Zaillian.
☆ ☆ ☆
Depois do que disse antes, para o universo se equilibrar, atentem nesta sequência… Como é que isto se admite numa série destas? Três minutos.
A primeira impressão é a de algo bom demais para ser verdade. Não sei se já terei visto preto e branco assim. Cada plano desta série, não estou a exagerar, é Andreas Feininger, Garry Winogrand, Henri Cartier-Bresson ou Eugene Smith… O cinematógrafo é Robert Elswit, um trabalho tremendo.