Hoje em dia já ninguém lá vai, aquilo está cheio de gente

Artigos da categoria “Cinema e TV

Cinema em Janeiro

Publicado em 31/01/2025

Civil War (2024) (1)

De vez em quando tento ver algo de Hollywood e o resultado é cada vez mais o mesmo: não percebo o propósito destes filmes. É tudo super fraco. Em português “Guerra Civil”. Realizado por Alex Garland.
☆ ☆

Memory (2023) (2)

Em português “Memória”. Realizado por Michel Franco.
☆ ☆ ☆ ☆ ½

Making Off… (2023) (3)

Realizado por Cédric Kahn.
☆ ☆ ☆ ½

Chibusa yo eien nare (1955) (4)

Em português “Para Sempre Mulher”. Realizado por Kinuyo Tanaka.
☆ ☆ ☆ ☆ ½

Le Temps d’Aimer (2023) (5)

Em português “Tempo de Amar”. Realizado por Katell Quillevéré.
☆ ☆ ☆ ☆ ½

La Fille de Son Père (2023) (6)

Em português “A Filha do Seu Pai”. Realizado por Erwan Le Duc.
☆ ☆ ☆

A Real Pain (2024) (7)

É fascinante assistir todos os anos a mais uma perspectiva do holocausto, trata-se verdadeiramente de um trabalho que nunca está pronto e lamento imenso que o facto de estar de facto a acontecer um holocausto neste momento, me iniba a paciência para este filme. E como um mal nunca vem só, Benji (Kieran Culkin) é quase decalcado de Roman Roy da série Sucession — um obnóxio sem filtros, entrecortado por um ser encantador e certamente muito sensível, que a cada passo, mais que não ser censurado pelo grupo, é aplaudido (até o guia lhe agradece as críticas, ao que parece foi o único judeu honesto que lhe apareceu nas excursões). Jesse Eisenberg como actor é baço, como realizador, o brilho não é nenhum. A tentativa de descer a profundezas emocionais “muito significativas” falha clamorosamente. A melhor cena do filme é quando no comboio, a primeira classe transtorna Benji (está-se a ver, os judeus em 1940, não viajavam com tal luxo), que resolve ir para a segunda e um dos seus companheiros de infortúnio lhe diz com alguma piada — Também não vai ser lá atrás que vais encontrar grande sofrimento. Em português “A Verdadeira Dor”. Realizado por Jesse Eisenberg.
☆ ½

The River (1951) (8)

Em português “O Rio Sagrado”. Realizado por Jean Renoir.
☆ ☆ ☆

Dâne-ye anjîr-e ma’âbed (2024) (9)

Durante quase toda a duração do filme, gostei mais do que a pontuação revela, mas para o final pareceu-me algo absurdo. Em português “A Semente do Figo Sagrado”. Realizado por Mohammad Rasoulof.
☆ ☆ ☆ ½

Yoru no Onnatachi (1948) (10)

Em português “As Mulheres da Noite”. Realizado por Kinuyo Tanaka.
☆ ☆ ☆ ☆

Tsuki wa noborinu (1955) (11)

Em português “A Lua Ascendeu”. Realizado por Kinuyo Tanaka.
☆ ☆ ☆ ☆

Cinema em Dezembro

Publicado em 31/12/2024

Juniper (2023) (114)

Em português “Avó”. Realizado por Matthew J. Saville.
☆ ☆ ☆ ☆ ½

Watashi Ga Suteta Onna (1969) (115)

Em português “A Mulher que Eu Abandonei”. Realizado por Kiriô Urayama.
☆ ☆ ☆ ½

Sie Sagt. Er Sagt. (2024) (116)

O filme não é mau, mas tem uma espécie de tom didáctico que acaba por maçar. O que é interessante na história, toda ela passada na sala do tribunal, é que o réu acaba naquela situação sendo confessadamente, o amor da vida da autora e, sendo ela, igualmente de forma declarada, o amor da vida dele. Eu antigamente, achava espantoso isso ser insuficiente. Mais central ao argumento, são as versões diametralmente opostas, uma terá de ser evidentemente mentira, mas nenhuma delas será inteiramente verdade. Acaba por ser tudo bastante triste. Em português “Troca de Acusações”. Realizado por Matti Geschonneck.
☆ ☆ ☆ ½

The Land of Steady Habits (2018) (117)

Normalmente consigo perceber se gosto de um filme apenas pelo cartaz — digamos, 80% das vezes. Deste, além de o cartaz me ter chamado a atenção, também gostei do título. Mas desta vez errei, é um filmeco. Quando vi o logo Netflix a aparecer, desconfiei disso e nessa acertei. Em português “A Terra dos Bons Costumes”. Realizado por Nicole Holofcener.
☆ ☆

Blue Jay (2016) (118)

Pelos vistos, além de um sucker for covers, também sou um sucker for reencontros. A única parte que não gostei foi da recreação do passado, de uma espécie de peça de teatro entre os dois, de resto, pareceu-me muito bom. E também tem o logo Netflix. Realizado por Alex Lehmann.
☆ ☆ ☆ ☆

Outside In (2017) (119)

Realizado por Lynn Shelton.
☆ ☆ ☆ ☆

Bastarden (2023) (120)

O fim chegou demasiado rápido (é uma crítica, não foi bem resolvido), durante toda a duração é um cinco…, filme incrível, acho que foi o melhor que vi este ano no Filmin. Mads Mikkelsen! Em português “A Terra Prometida”. Realizado por Nikolaj Arcel.
☆ ☆ ☆ ☆ ½

The Unbelievable Truth (1989) (121)

Em português “A Incrível Verdade”. Realizado por Hal Hartley.
☆ ☆ ☆ ½

Stromboli (1950) (122)

Em português “Stromboli”. Realizado por Roberto Rossellini.
☆ ☆ ☆ ½

The Pumpkin Heater (1964) (123)

Em português “Discussão no Quarto”. Realizado por Jack Clayton.
☆ ☆ ☆ ½

Anora (2024) (124)

Gostei bastante e podia ter gostado tanto, mas há uma longa sequência em que é tentada uma espécie de comédia e patetice que não levou o filme a lado nenhum — a não ser durar mais do que devia. Mas acabou bem. Realizado por Sean Baker.
☆ ☆ ☆ ☆

Perfect Days (2023) (125)

Há algo que me atrai no Japão e penso muitas vezes que se no Ocidente a decadência é a que se sente, num país de valores e tradições muito mais rígidas, a vida ocidentalizada deve ser insuportável para mesmo muita gente. Mas depois também há os que vêem beleza em todo o lado e se contentam com a vida que têm. Em português “Dias Perfeitos”. Realizado por Wim Wenders.
☆ ☆ ☆ ☆

TV em Dezembro

Publicado em 31/12/2024

Manhunt: The Night Stalker (segunda temporada, 2021)

Realizado por Marc Evans.
☆ ☆ ☆ ☆

Shōgun (primeira temporada, 2024)

Lembro-me vagamente da série de 1980 com Richard Chamberlain, mas tenho a certeza que esta está noutro patamar. Baseada na mesma obra de James Clavell, está incrivelmente bem feita, excelentes actores e o encontro de culturas tão diferentes, o choque de culturas, dá vontade de mais. Claro, que à boa maneira britânica (e das suas colónias) — o personagem principal é baseado num navegador inglês que tudo fez para denegrir os portugueses e espanhóis (era o mesmo rei) no Japão —, os portugueses católicos não saem lá muito bem na fotografia histórica, mas como é sabido, vozes de burro não chegam aos céus e os portugueses foram de facto aliados dos japoneses muitas décadas antes de outros lá chegarem.
Depois da expulsão dos católicos e isolacionismo, foram os americanos que lá foram em 1854 assinar um tratado, sendo a alternativa deixarem o Edo em cinzas (é um hábito negocial protestante que já vem de longe). Criado por Rachel Kondo e Justin Marks.
☆ ☆ ☆ ☆ ½

Silo (segunda temporada, 2024)

Criado por Graham Yost.
☆ ☆ ☆

I Love Dick (primeira temporada, 2016)

Criado por Sarah Gubbins e Joey Soloway.
☆ ☆ ☆