Soube da existência de Fumiko Nakajō ao ter visto o filme “Para Sempre Mulher” de Kinuyo Tanaka. Foi uma poetisa japonesa que morreu em 1954 com apenas 31 anos e que escrevia um estilo de poesia chamado Tanka.
No Japão, é uma forma tradicional de poesia já com mais de 1.300 anos e ainda hoje respeitada. Originalmente escrita numa linha só, actualmente consiste em cinco linhas com um padrão silábico 5-7-5-7-7, num total de 31 sílabas. Ao contrário dos Haiku concisos e frequentemente focados na natureza, estes poemas têm um carácter mais pessoal, expressando sentimentos profundos, reflexões e experiências. Combinando frequentemente imagens com emoção, permitindo aos poetas explorar temas como o amor, a perda e a beleza de forma breve mas evocativa.