Não tinha importância. Deixei passar muita coisa. Naqueles dias, o que quer que me tocasse, satisfazia-me inteiramente, e o que não me tocava era como se estivesse morto, o meu coração não ligava. Nunca tinha ficado tão absorvido por um só ser humano. Seguia a consciência dela aonde quer que ela fosse. Como ainda não era suficientemente velho para estar cansado de estar confinado à minha própria consciência, não soube dar o devido valor a isto.
Do que eu às vezes me apercebia era de como estava a abandonar algumas protecções muito velhas, que agora se tinham esvaziado.
—Saul Below, As Aventuras de Augie March, Quetzal 2010