“(…) Porquê?”
“Porque erraste”
Não gostei da frase, soou como o eco de uma velha ofensa. Estava a atirar-me à cara que eu errara, apesar de ela ter tentado afastar-me do erro. Estava a dizer-me que eu quisera errar, e consequentemente ela enganara-se, eu não era inteligente, era uma mulher estúpida.
—Elena Ferrante, História da Menina Perdida